quarta-feira, 9 de abril de 2014

Fórmula 1

Meu Povo, como amante de esportes que sempre fui e sempre serei, desde criança, eu acompanhava a Fórmula 1. Comecei em 81, se não me engano, e dei sorte porque, logo no meu primeiro de F1, o Piquet foi campeão.
Então, aprendi a gostar de Fórmula 1 e passei a acompanhá-la. Dificilmente, eu perdia uma corrida. Era muito legal ver Alan Jones; Carlos Reutemann; Rene Arnoux; Didier Pironi; John Watson; Patrick Tambay; Manfred Winkenlock, entre outros. Sem falar nos grandes Alain Prost, Nigel Mansell, Keke Rosberg, Gilles Villeneuve, Niki Lauda e Nelson Piquet, já citado.
Eram corridas extremamente disputadas, com grandes pegas (veja alguns no youtube). Como a eletrônica ainda não estava disponível para os pilotos, valia mais o talento do que a força do carro.
Depois, veio a era de Ayrton Senna, que foi a grande curtição dos brasileiros, como todos nós sabemos. Aliás, para mim, 1987 foi o ano mais disputado que vi, com Piquet, Prost, Mansell e Senna brigando pelo título. Deu Piquet, de novo (tricampeão).
Depois do Senna, não tivemos mais pilotos brasileiros se destacando (Barrichello e Massa foram enganações ainda que, em 2008, Massa tenha disputado o campeonato com Hamilton até o final).
Em seguida, surgiu Michael Schumacher que, em números, foi o maior de todos eles. Quando Schumacher ganhou cinco títulos seguidos, a Fórmula 1 já estava chata, com um número cada vez menor de ultrapassagens (corrida de carro sem ultrapassagem não dá, né?), porque só dava Ferrari e Schumi mas eu resisti e continuei assistindo.
Após o Schumacher, veio outro alemão, o Vettel. Foram mais quatro títulos seguidos. Aí não deu mais para aguentar! É muita repetição, muita chatice. Em 20 anos, apenas esses dois ganharam 11 campeonatos. Além disso, veio dois títulos do Alonso e dois do Mika Hakkinen. Resultado: nessas duas décadas, só nove pilotos ganharam títulos. É repetitivo demais.
Para piorar, há alguns anos, inventaram a tal da regra da asa. Quando a distância entre dois carros é de menos de um segundo, quem está atrás pode abrir uma asa para ganhar velocidade e o da frente não pode abrir a mesma asa para se defender. Ou seja, o número de ultrapassagens aumentou mas foi um aumento de maneira totalmente artificial.
No último domingo, resolvi assistir a corrida da Cingapura. Primeiro, os carros da Mercedes já ganharam as duas primeiras corridas e estão disparadas no campeonato e, no domingo, estavam um segundo mais rápido do que os outros carros. Ou seja, já sabemos quem será o campeão e quem ganharia a corrida. Do terceiro para trás, várias ultrapassagens com a ajuda da asa, um artifício desleal. E o Massa, que fez uma excelente largada, acabou chegando na mesma posição que saiu no grid.
Para mim, ficou tudo muito sem graça. Estamos sem brasileiros para torcer e as corridas, agora, tem uma emoção, como eu já escrevi, totalmente artificial. E o Galvão Bueno tentando enganar o telespectador, dizendo que a corrida de domingo foi maravilhosa. Haja saco!
Não tenho mais paciência para ver as corridas de Fórmula 1 ainda que me interesse saber o resultado dos treinos e corridas.     

 

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